segunda-feira, 16 de março de 2015

Personalidades que contribuíram com a química ( parte 1)

                                                                             Avogadro
Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro, o Conde de Quaregna e Cerreto, nascido em Turim, na Itália, no dia 9 de agosto de 1776, foi advogado químico e físico italiano que distinguiu átomo de molécula.
Seu pai, o Conde Fellipo Avogadro foi um importante advogado e foi eleito presidente do senado de Piemonte em 1779.
Em Turim, seguiu a carreira de advogado eclesiástico e tornou-se bacharel em 1792, com 16 anos. Depois de 4 anos concluiu seu doutorado a área jurídica. Foi secretário da prefeitura da cidade de Eridano.
Mas seu interesse pelas Ciências era grande e começou a estudar por conta própria Física e Química.
No ano de 1809, começou a ensinar Física no Realle Collegio de Varcelli.
Na Universidade de Turim, em 1820, ele ingressa como responsável pela cadeira de Física. Publicou diversos trabalhos durante 30 anos, o período em que esteve lá.
O trabalho mais conhecido de Avogadro é o Número de Avogadro que é uma constante que foi determinada em 1865.
O Número de Avogadro é 6,02252.1023 e indica o número de moléculas que existem em um mol de qualquer substância. É um número extremamente grande.
O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, em condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm), a CNTP. Este valor foi calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt (1821 – 1895), e vale 22,412 litros.
Avogadro também estabeleceu a Hipótese de Avogadro, onde ele enuncia que “volume iguais de gases diferentes à mesma temperatura e pressão contém o mesmo número de moléculas.”
Estabeleceu também a fórmula química da água, H2O ao invés de HO, como era conhecido anteriormente.
Era casado com Felicitá Mazzé e teve 6 filhos.
Suas ideias não foram muito aceitas pela comunidade científica da época.
Avogadro faleceu no dia 09 de julho de 1856, em Turim.

                                                                         Arrhenius



Svante August Arrhenius nasceu em 19 de fevereiro de 1859 na Suécia. Foi um importante químico, físico e matemático.
Arrhenius estudou na Cathedral School de Upsala, após sua família se transferir da cidade de Vik. Iniciou na universidade aos 17 anos. Mais tarde estudou na Universidade de Estocolmo.
Ensinou física na Escola Técnica Superior da Universaidade de Estocolmo.
Em 1904, dirigiu o Intituto Nobel de Química e Física até 1927.
Durante seu doutorado na Universidade de Upsala, estudou as propriedades condutoras das dissoluções eletrolíticas. Segundo sua tese de doutorado, as substâncias que sofrem dissolução eletrolítica quando dissolvidas se dissociam formando íons. O grau de dissociação aumenta com o grau de siluição da solução, apenas para os eletrólitos fracos.
Lord Kenvin contestou muito seus trabalhos, mas foi apoiado por Jacobus Van´t Hoff e Wilhelm Ostwald.
Mais tarde, a sua teoria foi aceita e uma das bases da físico-química e da eletroquímica.
Foi nomeado reitor do Real Intituto de Tecnologia de Estocolmo em 1896.
Em 1903 recebeu o Prêmio Nobel de Química por seu extraordinário serviço prestado à tecnologia e à química.
Desenvolveu outros trabalhos na área de físico-uímica como a velocidade das reações químicas e alguns trabalhos sobre imunização e astronomia.
Foi membro estrangeiro da Royal Society em 1909.
Durante uma visita aos Estados Unidos, foi condecorado com a primeira medalha Willard Gibbs em 1911. Em 1914 recebeu a medalha Faraday.
Morreu em Estocolmo, no dia 02 de outubro de 1927.



                                                                    Berzelius
Jöns Jacob Berzelius foi um importante químico orgânico, nascido em Estocolmo, na Suécia, em 20 de agosto de 1779.

Foi um dos fundadores da Química moderna e introduziu novos conceitos fundamentais.

Foi médico, professor, farmacêutico e botânico. Era filho de um pastor luterano e diretor de uma escola primária. Quando Berzelius tinha 4 anos, seu pai faleceu. Mais tarde sua mãe casou-se com outro pastor luterano. Após a morte de sua mãe, foi morar com um tio. Teve uma infância e adolescencia muito pobre.

Em 1797 passou num exame para estudar Medicina na Universidade de Uppsala. Por motivos financeiros, interrompeu seus estudos e começou a interessar-se por química. Era seguidor das ideias de Lavoisier e o seu interesse pela química fez com que procurasse Johan Afzelius, que mais tarde foi seu orientador na tese de doutorado.

Como havia pouco conhecimento em química, na época o professor não deixou Berzelius trabalhar no laboratório. Ele então, alugou um quarto com lareira, perto da Universidade e improvisou lá mesmo um laboratório.

Formou-se em Medicina em 1799. Doutorou-se me Medicina em 1802.

Mais tarde, estudou eletroquímica. Berzelius enfrentou alguns problemas financeiros. Associou-se a um rico empresário e estudou a corrente elétrica. Seus trabalhos não foram reconhecidos pela comunidade científica da época.

Em 1806 foi expositor de química na Academia Real de Guerra. Foi professor de medicina e farmácia.

Aos 53 anos, aposentou-se e dedicou-se inteiramente à Química. Iniciou seus estudos de gravimetria e estequiometria.

Com a ajuda do governo, montou um laboratório e contratou um ajudante para as suas pesquisas. Analisou mais de 2 mil compostos, determinou pesos atômicos, descobriu novos elementos como selênio, tório, bário, silício, césio e outros. Seus trabalhos foram publicados em 1812. Estudou a teoria dualística, sobre a afinidade química, organizou os nomes e símbolos de vários elementos químicos. Desenvolveu métodos de análise gravimétrica e instrumental. Publicou várias obras sobre o assunto.

Introduziu conceitos de catálise química, isomeria, alotropia, halogênios e de radicais orgânicos. Classificou alguns minerais.

Berzelius chamou a atenção para a comunidade alemã e muitos cientistas da época foram trabalhar no seu laboratório, dentre eles Friedrich Wöhler.

Por motivos de desgaste, porque trabalhava muito, viajou por um ano pela Europa. Quando voltou, foi eleito secretário permanente da Academia de Ciências de Estocolmo.

Casou-se em 1835 com Elisabeti Johanna, 32 anos mais nova. Não tiveram filhos.

Berzelius morreu no dia 7 de agosto de 1835.


                                                                         Bohr
Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague, na Dinamarca, no dia 07 de outubro de 1885. Foi um importante físico que estudou a estrutura atômica e a física quântica.
Seu pai, Cristian Bohr era professor e sua mãe era de família judaica.
Quando era estudante, participou de uma promoção da Academia de Ciências de Copenhague. Quem conseguisse resolver um determinado problema cientifcio, ganhava um prêmio. Bohr fez uma investigação teórica e experimental sobre a tensão superficial provocada pela oscilação de jatos fluídos no laboratório de seu pai. Ganhou o prêmio, que era uma medalha de ouro e seu trabalho foi publicado em 1908, em Transaction of the Royal Society.
Em 1911, licenciou-se e trabalhou com os cientistas Joseph John Thonsom e Ernet Rutherford, na Inglaterra.
Realizou trabalhos sobre a absorção de raios alfa publicado na Philophical Magazine, em 1913. A partir deste momento, começou a dedicar-se à estrutura atômica baseando-se nos trabalhos sobre núcleo atômico de Rutherford.
Neste mesmo ano, casou-se com Margreth Norlund e mais tarde teve seis filhos.
Estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico. Sua teoria foi aceita e aos 28 anos de idade, Bohr já era um físico muito conhecido e com uma carreira brilhante.
De 1914 a 1916 foi professor de Física teórica na Universidade de Vitoria, em Manchester. Em Copenhague foi nomeado diretor do Instituto de Física Teórica no ano de 1920.
Em 1922, recebeu o Prêmio Nobel de Física. Escreveu o livro “The Theory of Spectra and Atomic Constitution”.
Estudou ainda, o princípio da correspondência, estrutura de átomos complexos, radiações X, variações progressivas das propriedades químicas dos elementos e núcleo atômico.
Estudou também fenômenos como a fissão do urânio. Encontrou-se na Filadélfia com Albert Einstein e Fermi para disctir sobre o assunto.
Em 1933, com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão nuclear. Previram a existência de um novo elemento químico, que mais tarde seria o plutônio.
Na Quinta Conferência de Física Teórica, em 1937, defendeu o trabalho de L. Meitner e Otto R. Frish em Washington, EUA. Também sobre a fissão do urânio. Seus trabalhos sobre a “eoria da gota” foram publicados em uma revista.
Em 1934, refugiou-se nos Estados Unidos porque os nazistas haviam ocupado a Dinamarca. Na América, foi consultor do laboratório de energia atômica de Los Alamos. Neste laboratório, alguns cientista iniciavam a construção de uma bomba atômica.
Bohr, sabendo da gravidade que era a construção de uma bomba atômica, dirigiu-se a chefes de estados como Churchill e Roosevelt. Porém, em 1945, a primeira bomba explodiu em Alamogordo. Em agosto do mesmo ano, a bomba atômica explodiu no Japão, nas cidades de Hiroshima e três dias depois em Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1945, após o fim da guerra, retorna à Dinamarca e é eleito presidente da Academia de Ciências. Em 1950, escreve a “Carta Aberta” às Nações Unidas e em 1957 recebe o Prêmio Átomos para a Paz. Dirige, também o Instituto de Física Teórica, que mais tarde começou a ser chamado de Instituto Niels Bohr.
Em sua homenagem, o elemento químico 107 recebeu o nome de bóhrio (Bh).
Bohr morreu vítima de trombose, aos 77 anos, em 18 de novembro de 1962.

                                                                      Boyle
                                                                             
Robert Boyle nascido em Lismore, na Irlanda no dia 25 de janeiro de 1627. conhecido por suas pesquisas sobre gases.
Estudou no Colégio de Eton de 1635 a 1639.
Leu muito sobre os trabalhos de Galileu em uma excursão européia de cinco anos com um tutor particular, iniciada em 1639, quando tinha apenas 12 anos.
Ficou por um tempo na Suíça e depois foi para Dorset na Inglaterra. Lá iniciou seus estudos experimentais e escreveu ensaios morais.
Em 1656 morou em Oxford onde colaborou com Hooke.
É considerado um dos fundadores da Química Moderna. Questionava as ideias do filósofo grego Aristóteles cujas teorias haviam sido descobertas no século XIV por pensadores italianos. Não concorda com a ideia de Aristóteles sobre os quatro elementos terra, ar, fogo e água. Argumentou que a matéria era composta de corpúsculos os quais eles mesmos eram construídos diferentemente a partir de diferentes configurações de partículas preliminares. Seu trabalho em química foi orientado no sentido de estabelecê-la como uma ciência matemática baseada em uma teoria mecanicista da matéria.
Boyle era cristão e tentou usar a ciência para provar suas crenças.
Em 1662 estabeleceu a Lei de Boyle. Esta lei estabelecia que a temperatura constante o volume de um gás é inversamente proporcional à pressão. Isto quer dizer que quando aumenta um, o outro diminui.
Foi um dos membros fundadores da Sociedade Real de Londres.
Boyle influenciou muitos outros cientistas que vieram depois, tais como Isaac Newton.
Morreu no dia 30 de dezembro de 1691 em Londres.


                                                                      Bronsted
Johannes Nicolaus Bronsted foi um químico nascido em Varde, na Dinamarca, em 22 de fevereiro de 1879, que desenvolveu uma nova teoria para ácidos e bases.
Era filho de um engenheiro civil. Perdeu sua mãe ao nascer. Seu pai casou-se novamente, mas morreu quando Bronsted tinha 14 anos.
Superada a sua infância e adolecência traumática, estudou no Intituto Politécnico de Copenhagen. Chegou na universidade e estudou Engenharia Química e obteve o grau de Ph.D em 1908.
Tornou-se professor de Química Inorgânica e Físico-Química na Universidade de Copenhagen e no Intituto. Conseguiu separar isótopos, em 1921 juntamente com o húngaro György Carl von Hevesy.
Em 1923, apresentou seu mais importante termodinâmico, a teoria protônica ácido-base. Simultaneamente, o químico inglês Tomas Martin Lowry também desenvolveu a mesma teoria. A nova teoria protônica mais tarde levaria o nome dos dois cientistas, a Teoria de Bronsted-Lowry.
Bronsted também estudou as propriedades catalíticas e ácidos e bases fortes. Desenvolveu trabalhos também na área de eletrólitos, em 1927.
Durante a Segunda Guerra Mundial, opôs-se ao Partido Nazista e foi eleito pelo Partido Dinamarquês. Ficou doente e faleceu após as eleições no dia 17 de dezembro de 1947, não ocupando seu cargo político.

                                                                   Bunsen


Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen foi um químico alemão, nascido em Gottingen no dia 31 de março de 1811. Seu principal reconhecimento é o bico de Bunsen, queimador que ele aperfeiçoou e que foi invantado pelo físico-químico Michael Faraday. Trabalhou com emissões espectrais de elementos aquecidos.

Bunsen era o filho mais novo de quatro irmãos.
Estudou na Universidade de Gottingen e obteve seu doutorado aos 19 anos.
De 1830 a 1833, Bunsen viajou pela Europa Ocidental. Durante estas viajem, encontrou cientistas como Runge, Justus von Liebig e Mitscherlich.

De volta à Alemanha, foi professor na Universidade de Gottingen e começou a estudar a insolubilidade dos sais metálicos do ácido arsenioso. Hoje, sua descoberta do uso do óxido de ferro hidratado como agente precipitante é, ainda, o melhor antídoto conhecido para combater o envenenamento por arsênio.

Em 1836, sucedeu Wohler em Kassel. Após ensinar lá por dois anos, aceitou um cargo na Universidade de Marburg, onde estudou derivados de arsina.
Bunsen quase morreu de envenenamentopor arsênio. Perdeu também parte da visão de um olho por conta de uma explosão que projetou um fragmento de vidro so seu olho.

Em 1841, Bunsen criou o eletrodo de carbono, que viria a substituir o eletrodo de platina, que era muito caro, utilizado em baterias.

Em 1852, assumiu o cargo de Leopold Gmelin em Heidlberg. Estudou a obtenção do cloreto de hidrogênio.

Em 1859, junto com Gustav Kirchhoff, estudou espectros de emissão de elementos aquecidos. Foi nesta época que aperfeiçoou o queimador. Já havia sido inventado por Michael faraday em 1885. Hoje é conhecido como queimador de Bunsen ou bico de Bunsen.
Bunsen aposentou-se aos 78 anos de idade e deslocou seu interesse para a geologia, que tinha sido seu passatempo por muito tempo.

Morre em Heidelberg no dia 16 de agosto de 1899

                                                             Chancourtois
Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois foi geólogo nascido em Paris, na França no dia 20 de janeiro de 1820. Sua principal contribuição foi a de observar a periodicidade dos elementos químicos. Foi um dos primeiros a classificar os elementos e assim formar uma tabela periódica.

Filho de Louis Aimé César Béguyer de Chancourtois e de Amélie Louise Clerget, frequentou o Politécnico (1838) e a Escola des Mines de Paris. Foi professor de topografia subterrânea na Escola des Mines até 1852. Depois, foi assistente de uma cadeira de geologia em 1856.
Chancourtois foi chefe do gabinete do Príncipe Napoleão e realizou uma expedição com este último (1856) tornando-se um dos mais jovens oficiais da Legião de Honra e mais tarde comandante (1867). Foi subdiretor do serviço da carta geológica de França até 1875 e foi promovido inspetor-geral das minas e inspetor da divisão do Norte e Oeste, em 1880.

Observou a periodicidade das propriedades físicas e químicas dos elementos.
Em 1862, ele organizou os elementos em ordem crescente de massas atômicas, colocando-as sobre uma linha helicoidal que recobria uma superfície cilíndrica formando um caracol. Este modelo foi chamado de Parafuso Telúrico de Chancourtois.
Chancourtois propôs que as propriedades dos elementos eram as propriedades dos números e observou que estas propriedades se repetiam de sete em sete elementos. Usando esta representação, pôde prever a estequiometria de vários óxidos metálicos.

As regularidades que ele encontrou não funcionavam para todos os elementos conhecidos até então. A ideia, portanto não recebeu muita atenção.

Faleceu no dia 14 de novembro de 1886 na França.

                                                                    Chadwick    
James Chadwick foi físico, nascido no dia 20 de outubro de 1891 na Inglaterra.
Foi ele quem descobriu a partícula nula do átomos, os nêutrons.
Iniciou suas pesquisas sobre radioatividade na Universidade de Manchester em 1908. Ernest Rutherford era seu supervisor.
Em 1913, ganhou uma bolsa para trabalhar na Alemanha e trabalhar com Hans Geiser.
Não conseguiu trabalhar e viu-se aprisionado na Alemanha por causa da Primeira Guerra Mundial.
Voltou a trabalhar com Rutherford em 1919.
O trabalho de ambos era direcionado ao bombardeamento de diferentes elementos com partículas alfa. Ao medir a dispersão das partículas, foram capazes de determinar a carga positiva dos núcleos dos átomos atingidos. Houve dificuldade, no entanto de conciliar os resultados de suas pesquisas com o conhecimento, até então, da existência de apenas duas partículas subatômicas, o elétron e o próton. A ideia de uma partícula neutra, muito pesada, que ainda não havia sido descoberta, foi necessária para se poder compreender o que acontecia na experiência.
Em 1932, ao rever os resultados de um experimento feito por Joliot e Curie (genro e filha da cientista Marie Curie), Chadwick demonstrou que eles apenas se explicariam com a existência de uma partícula neutra, o nêutron.
Esta descoberta se tornou muito útil para a ativação das reações nucleares, na bomba atômica e nos reatores nucleares.
Chadwick recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1935.
Em Liverpool, ainda em 1935, ele tornou-se professor de Física.
Foi diretor do Gonville and Caius College de 1948 a 1958.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ajudou a desenvolver nos Estados Unidos, as bombas atômicas que logo foram explodidas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Foi conselheiro científico de Robert Oppenheimer, o diretor do Projeto Manhattan (da construção da bomba atômica) no Laboratório de los Alamos.
Chadwick foi membro da Royal Society e de tantas outras Academias na Alemanha, Bélgica.
Por seus trabahos terem sido muito importantes e pelo reconhecimento foi-lhe atribuído o grau de Doutor Honoris Causa, nas Universidades de Dublin, Leeds, Oxford, Birmingham, Montreal, Liverpool e Edinburgh.
Recebeu a Medalha Copley em 1950.
Morreu no dia 24 de julho de 1974 em Cambridge, na Inglaterra.

                                                                 Clapeyron


Benoit-Pierre-Émile Clapeyron foi um importante físico-químico e engenheiro civil, nascido na França no dia 26 de fevereiro de 1799.
Estudou dentro da química, a termodinâmica e os gases.
Frequentou a École Polytechnique de Paris, onde ingressou em1816. Dois anos mais tarde assumiu um cargo de Engenheiro de Minas, onde também ensinava.
Em 1820 foi para Rússia com seu amigo e também colega de classe Gabriel Lamé. Ambos davam aula de matemática pura e aplicada na École des Travaux Publics em São Petesburgo. Esta escola tinha tido grande impulso desde 1809 quando o Imperador Alexandre I criou um corpo de engenheiros responsável pelo estudo de estradas, pontes e armas.
Enquanto estava na Rússia, escreveu diversos artigos junto com Gabriel Lamé. Estes artigos foram publicados principalmente no Journal des voies de communication de Saint-Pétersbourg, no Journal du génie civil e no Bulletin Ferussac.
Em 1830, foram obrigados a deixar o país por causa da Revolução.
Clapeyron e Lamé entraram no negócio de construção de estradas de ferro bem cedo (1823).
Em 1833 foi liberada uma grande verba para um estudo dos vários problemas que eram encontrados na construção de estradas de ferro. Isso incluiu até mesmo um intercâmbio entre engenheiros americanos e ingleses. Clapeyron, então concebeu a ideia da estrada que liga Paris a St. Germain, mas enquanto esperava pela verba trabalhou com professor em St. Étienne na École de Mineurs.
Em 1835 quando a verba foi liberada os dois amigos foram colocados como responsáveis pela direção da obra.
Clapeyron especializou-se no desenvolvimento de locomotivas à vapor.
No ano de 1836 foi para à Inglaterra encomendar as locomotivas que iam operar na difícil e longa viagem entre Paris e St. Germain. Quando a direção do projeto passou para Robert Stephenson, as locomotivas foram fabricadas ainda baseadas no projeto de Clapeyron.
Continuou sempre investigando os fenômenos que se relacionavam com as máquinas à vapor. Até mesmo seu melhor trabalho não é o mais reconhecido, onde escreveu sobre as possíveis regulagens de válvulas para uma máquina à vapor.
De 1844 em diante, Clapeyron lecionou na École des Ponts et Chaussés, onde dava um curso sobre máquinas a vapor.
Sua principal contribuição para a química foi na Termodinâmica. Formulou a equação dos gases perfeitos, que é a conhecida Equação de Clapeyron e também a constante R dos gases perfeitos.
O estudo deste cientista era uma aplicação do princípio de Sadi Carnot, desenvolvido por Carnot (1824).
Os trabalhos de Carnot não eram aceitos na época. Quando foi publicado o estudo de Clapeyron, que transformou a análise verbal feita por Carnot em um simbolismo de cálculo, a comunidade científica teve maior aceitação da Teoria de Carnot.
Clapeyron morreu no dia 28 de janeiro de 1864.



                                                                      De Broglie

Louis-Victor-Pierre-Raymond, 7° Duque de Broglie, foi um físico francês, de família nobre, nascido em Dieppe, em 15 de agosto de 1892.
Inicou estudando História e Letras, mas influenciado por seu irmão Maurice de Broglie, físico experimental da época, começou a interessar-se por problemas de física e matemática.
Estudou os raios X, junto com seu irmão e mais tarde concluiu seu doutorado nesta área. Neste trabalho, de Broglie introduz a teoria de ondas de elétrons, que inclui a teoria de dualidade onda-corpúsculo. O elétron possui comportamento de onda e de matéria. Seu estudo está baseado nas ideias de Max Planck e Albert Einstein.
A partir deste trabalho surge uma nova área da física, a mecânica ondulatória.
Em 1928, foi nomeado professor de Física Teórica na Universidade de Paris.
De Bloglie recebe o Prêmio Nobel de Física por seu trabalho de dualística em 1929.
Em 1933, tornou-se membro da Academia das Ciências de Paris. Em 1924, foi designado secretário vitalício para as ciências matemáticas. Em 1944, entrou para a Academia Francesa e quatro anos depois foi eleito membro estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Já no final da carreira, desenvolve uma explicação causal da mecânica quântica, em oposição à visão probabilística que domina a mecânica quântica. Em 1950, essa teoria foi refinada por David Bohm. Hoje é conhecida com Interpretação de Bohm.
Louis de Broglie faleceu no dia 19 de março de 1987, em Paris.


                                                               Dobereiner


Johann Wolfgang Dobereiner, químico nascido no dia 13 de dezembro de 1780 na Alemanha. Autor da leis das tríades da Tabela Periódica.

Era filho de cocheiro e teve sua educação formal reduzida. Era autodidata e cedo, aos 14 anos, foi trabalhar como assistente em uma farmácia.

Seu conhecimento químico precoce chamou a atenção de Karl August, que lhe assegurou uma nomeação para a Universidade de Iena. Suas aulas eram muitas vezes assistidas por Goethe, que mostrava grande interesse nas ciências. Muitas vezes mais do que seus escritos.

Trabalhou como professor de Química na Universidade de Iena.

Em 1829, Dobereiner percebeu que o elemento bromo, que havia sido descoberto há pouco tempo, tinha propriedades que pareciam situar-se a meio caminho entre as do cloro e as do iodo. Também seu peso atômico ficava exatamente no meio desses dois elementos.
Começou a estudar a lista dos elementos conhecidos, anotando suas propriedades e pesos atômicos. Decobriu mais dois grupos com o mesmo padrão. Para estes grupos deu o nome de Tríade.
Iniciou uma ampla pesquisa para identificar mais elementos e grupos, mas só conseguiu agrupar 9 elementos dos 54 conhecidos na época.
A Tríades de Dobereiner foi considerada pelos estudiosos da época uma coincidência.

Esta descoberta foi importante para o desenvolvimento da tecnologia dos vidros ópticos.

Dobereiner morreu no dia 24 de março de 1849.



                                                                        Daniell
John Frederic Daniell, químico, meteorologista e físico britânico nascido em Londres, no dia 12 de março de 1790.

Em 1831, foi o primeiro professor da recém inaugurada King´s College de Londres.

Inventou o higrômetro e o pirômetro.

Foi um grande estudioso da eletroquímica.

No ano de 1836, Daniell construiu uma pilha. A pilha galvânica de cobre e zinco que levou seu nome, a Pilha de Daniell.

Já haviam outras pilhas feitas por outros cientistas, como as de Alessandro Volta e de Sturgeon.

Em 1839, o físico-químico Daniell escreveu Introduction to Chemical Philosophy.

Daniell faleceu no dia 13 de março de 1845, em Londres.


                                                                   Demócrito
Demócrito de Abdera foi um importante filósofo grego que viveu de 460 a 370 a.C. Foi discípulo de Leucipo de Mileto (filósofo grego). Era também astrônomo e matemático.
Suas idéias sobre atomismo era que toda a matéria era formada por pequenas partículas, o qual deu o nome de átomos, que significa partícula não-divisível. Palavra grega, onde a significa não e tómos significa pedaço.
Não se sabe ao certo se estas idéias atomísticas eram suas ou de seu mestre Leucipo.
Para Demócrito, o universo era infinito, onde existiam muitos outros mundos parecidos como o nosso.
Há registros de que escreveu cerca de 90 obras.
Uma célebre frase de Demócrito:
"Tudo o que existe no universo é fruto do acaso e da necessidade."

                                                                        Fritz Strassmann
Fritz Strassmann foi um importante químico e físico nascido no dia 22 de fevereiro de 1902 em Boppard na Alemanha. Importante por suas pesquisas na área da radioatividade.

Estudou em Hanôver na Universidade Técnica e tornou-se doutor em 1929, onde recebeu seu Ph.D.
Strassmann ajudou a desenvolver o método de datação radioativa usado em geocronologia.

Juntamente com Lise Meitner e Otto Hahn, descobriu a fissão nuclear em 1938. após essa descoberta, Lise teve que abandonar a Alemanha porque era judia. Por este motivo, o grupo de cientistas desmembrou-se.
Trabalhou também com seu sobrinho Otto Robert Frish.

Com Otto produziu bário através do bombardeio de urânio com nêutrons.

Durante a Segunda Guerra Mundia, Strassmann e Hahn continuaram a estudar a física nuclear.
Com o fim da guerra, Strassmann tornou-se professor de Química Inorgânica e Química Nuclear na Universidade de Mainz.
Foi diretor do Intituto de Química na Universidade de Mainz e ganhou em 1966 o Prêmio Enrico Fermi.

Foi considerado, no meio científico, injustiçado pela academia sueca porque o Prêmio Nobel de Química de 1944 foi apenas para Otto Hahn, deixando de lado Otto Frish, Lise Meitner e ele.

Faleceu em Mainz, na Alemanha Ocidental no dia 22 de abril de 1980.



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