Esse post vai para as meninas (e meninos) que gostam de
dar uma mudada no visual e recorrem a tinturas de cabelo. Todos nós já ouvimos
termos do tipo: “Meu cabelo é puro, não tem química” Pois bem, nós já sabemos
que isso é um grande equivoco, afinal, você lava seu cabelo, é ou não é? Dessa
forma já estamos lançando química nele! A Água!!!!!
Outro ponto que vale destaque nesse post é que nos
vestibulares atuais a banca vem recorrendo muito a assuntos do nosso cotidiano
e nesse cenário, porque não falarmos de CA-BE-LO? Nesse artigo da Química Nova
(uma revista científica) conheceremos um trabalho que esclarece como nosso
cabelo é feito, diferencia os tipos de corantes que usamos, e fala da
toxicidade deles. Tudo bem, o artigo é bem longo, mas vale a pena ao menos
fazer uma leitura dinâmica e principalmente testar suas habilidades de
reconhecer funções orgânicas (quem sabe não cai no ENEM?). No corpo do artigo
você vai observar que temos várias moléculas bem grandonas e acho que seria um
bom exercício dar uma olhadinha nela com um olhar de vestibulando! Então vamos
lá, mãos a pinturaleitura!
Abaixo, segue um trechinho da introdução do artigo, o
artigo em PDF e o link para visualização!
“A mudança na cor do cabelo é um desejo
inerente dos seres humanos e um dos adornos mais antigos da história humana. O
uso das tinturas de cabelo remonta, no mínimo há 4000 anos. Existem diversas
evidências históricas sobre a arte do tingimento de cabelo com corantes
naturais, vegetais e minerais, desde os primórdios da civilização. No Egito,
por exemplo, foram encontrados cabelos de múmias tingidos com hena. No Império
Romano, há evidências do uso de pentes embebidos em sulfeto de chumbo que na
presença de vinagre produziam gradualmente uma cor marrom escuro (acetato de
chumbo), cor esta também desenvolvida pela exposição à fumaças sulfurosas e
usadas rotineiramente para escurecer os cabelos grisalhos. Evidências
bibliográficas indicam ainda o uso de extratos de plantas, principalmente
nogueira (cor marrom), camomila (amarelo), hena com índigo (preto escuro) como
cosméticos.”
Link do artigo : http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/v37n6a19.pdf
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