O ano de 2013 foi a semeadura para a safra que esperamos fecunda do megaevento esportivo que será a Copa do Mundo de 2014. O Brasil realizou com sucesso o teste principal, a Copa das Confederações, disputada em seis estádios construídos ou reformados com um padrão de qualidade que os entroniza entre os melhores do mundo. Os seis restantes chegam ao término do ano em fase de finalização.
A Copa, e a capilarização de efeitos sociais e econômicos que injeta na sociedade brasileira, consolida-se como uma usina geradora de equipamentos públicos, bens e serviços para usufruto da população. Centenas de obras de infraestrutura arroladas no Plano de Aceleração de Crescimento estão em andamento, legando aeroportos, portos, viadutos, vias de trânsito rápido, veículos leves sobre trilhos, além de melhorias e inovações nos setores de turismo, segurança e telecomunicações.
A colossal empreitada de uma Copa do Mundo em um país onde nem tudo está pronto expõe deficiências e deformidades seculares, mas se materializa com a ferramenta das virtudes. Quem faz um puxadinho em casa sabe que qualquer obra, que se dirá das gigantescas, embute imprevistos, transtornos, gastos inesperados. Mas o Brasil deu neste ano um passo gigantesco para cumprir a missão de realizar, como diz a presidente Dilma Rousseff, “a Copa das Copas”, ou, na definição do povo, colhida em pesquisas de opinião, “a Copa da alegria”.
Uma tarefa adicional em 2014 será a superação das incompreensões e a fixação no público da verdade meridiana de que a Copa e as Olimpíadas são boas para o Brasil. São investimentos antes de gastos a fundo perdido. Geram negócios, empregos, impostos, renda, além de nos trazerem as duas grandes festas do esporte. Projetam o País e seu povo dinâmico. Se temos a certeza factual de que a 20.ª Copa do Mundo será um sucesso, resta a se completar a esperança verde-amarela do hexacampeonato.
Aldo Rebelo
Ministro do Esporte (PCdoB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário