sexta-feira, 18 de abril de 2014

O gênio e o fascismo estadunidense


Há exatos 59 anos morria Albert Einstein. Segundo Eduardo Galeano, "Até este dia e durante 22 anos, o FBI, Federal Bureau of Investigation, grampeou seu telefone, leu suas cartas e revirou suas latas de lixo.
Einstein foi espionado porque era espião. Espião de Moscou.: era o que dizia sua frondosa ficha policial. E também dizia que ele havia inventado um raio exterminador e um robô capaz de ler a mente humana. E dizia que Einstein foi membro, colaborador ou filiado a trinta e quatro frentes comunistas entre 1937 e 1954, dirigiu honorariamente três organizações comunistas, e não parece possível que um homem com esses antecedentes possa se transformar num leal cidadão americano.
Nem a morte o salvou. Continuou sendo espionado. Já não pelo FBI, mas pelos seus colegas, os homens da ciência, que cortaram seu cérebro em duzentos e quarenta pedacinhos e analisaram um por um à procura da explicação de seu gênio.
Não encontraram nada.
Einstein bem que tinha avisado:
- A única coisa de anormal que tenho é a minha curiosidade".
Postado por Na Ilharga

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